Eram sete e meia da noite, fazia 6 graus e desde às 5 da tarde o sol ja tinha se posto.
Na porta de um banco fechado, um senhor estava sentado, encolhido, esticando a mão com um copo descartável de cafezinho. Seu olhar se perdia no horizonte e suas rugas não escondiam a longa jornada de sua vida que o fez chegar até ali.
O frio queimava meu rosto (única parte descoberta de meu corpo) e a expressão do olhar perdido daquele senhor apertou minha garganta com tanta força que fez uma lágrima sem tamanho cair.
Afinal, qual será o tamanho da dor da exclusão?
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